sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O poder da regeneração


Regeneração é a solução para o problema do homem natural espiritualmente morto, e, portanto, incapaz de servir a Deus. Através da salvação, Deus cria um novo homem interior na vida do crente, concedendo-lhe poder para 
servir a Deus. É a resposta divina para a morte espiritual e a depravação moral.
Ser gerado de novo, nascer da parte de Deus, novo nascimento e uma nova criação são algumas das expressões que encontramos no texto sagrado em pelo menos oitenta e cinco passagens, as quais mencionam a nova vida que o Espírito Santo comunica ao crente. 
o homem não é gerado pelo esforço humano, mas pela graça de Deus operando em sua vida através de um ato de fé, crendo e aceitando o sacrifício de Cristo e recebendo-o como salvador pessoal (]o 1.12). 
Podemos definir a regeneração como a ação de Deus na forma de intervenção sobrenatural, em que o homem milagrosamente ressuscita da morte do pecado para viver na justiça outorgada por Cristo. 
"não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" (Tt 3:5). 
" ... a saber: aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (J01.12-13).

Ao buscar e receber a salvação, o homem recebe de Deus uma natureza totalmente nova, que o habilita a resistir ao pecado, a viver em retidão e, por fim, a entrar no céu. Através deste milagre, o da ação de Deus, o homem pode se relacionar intimamente com o Criador. Algumas das razões porque a regeneração é necessária, nós as veremos a seguir.
1. Para entrar no céu
"se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (Jo 3.3).
2. Para resistir ao pecado
"Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado" (1Jo 3.9).
A transformação sobrenatural, renovando o homem interior, é uma benção que só Deus pode operar. O homem não pode mudar a sua natureza pecaminosa. Talvez, com seus esforços, possa refrear seu pecado e praticar atos bons, mas isto representa uma mudança superficial e limitada, que, de fato, não consiste na mudança total da sua natureza interior. Para receber essa transformação, que, na verdade, é uma provisão de Deus, o homem precisa caminhar através de três passos, os quais apresentamos a seguir:

I ) Ouvir a palavra de Deus
"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego" (Rm 1.16).
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar (Hb 4.12-13).
"pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente" (lPe 1.23).

II ) Crer na Palavra de Deus
"E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. "Aquele que tem o filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em nome do filho de Deus" (1Jo 5.11-13).
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" ao 1.12-13).

III ) Intervenção do Espírito Santo
O Espírito Santo implanta a própria natureza de Cristo na vida do crente.
"Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito" João 3.5-6).

Regeneração: um milagre
Através do milagre sobrenatural de Deus no homem, duas bênçãos lhe são concedidas: uma nova vida e uma nova natureza. Por nova vida, referimo-nos ao fato de que o homem que estava espiritualmente morto agora está ressurreto no seu espírito e pode, por isso, ter comunhão com o Espírito de Deus. Nicodemos ouviu de Jesus que, para entrar no Reino de Deus, precisaria nascer de novo. O próprio Jesus, mais tarde, diante de uma grande multidão disse:

"Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte pra a vida" (Jo 5.24).

Notemos que o versículo declara que o crente tem garantida a sua entrada no céu após a morte e também indica a realidade presente, de possuir uma nova vida. Este versículo e outros análogos indicam que o crente está vivendo agora a vida da era espiritual do porvir. Isso ocorre pois, na medida em que crê, o crente passa imediatamente a viver o contexto do Reino de Cristo, que é o Reino espiritual.

Todo crente pode desfrutar da vida espiritual presente, proveniente da vida comunica da ao espírito do homem pelo Espírito de Deus. "Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus" (Rm 6.11).
Já por nova natureza, entendemos que a regeneração confira ao homem uma nova atitude no modo de pensar, agir, sentir, odiando o pecado e amando a justiça.
"E, assim, se alguém está em Cristo, é uma nova criatura, as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas". (2Co 5.17).
"Porque somos jeitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.10).

Esta nova natureza não é como as dos anjos ou de Adão, antes da queda. De fato, é a Natureza de Deus no homem tomando-se participe da natureza divina:

"pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por
elas vos torneis co-participantes da natureza divina" (2Pe 1.4).

A velha natureza pecaminosa não é removida, nem tampouco apagada; ela continua presente e permanecerá como parte do crente até o momento da sua morte ou o arrebatamento da Igreja de Cristo. A diferença então entre o crente e o descrente é que o descrente tem apenas uma natureza, a que é totalmente inclinada para o pecado, ao passo que o crente possui duas naturezas: uma, inclinada ao pecado, e outra, que anela somente por justiça.
"porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não jaçais o que, porventura, seja do vosso querer" (Gl 5.17).
No entanto, a nova natureza a divina, é muito mais poderosa. Deus assegura ao crente a vitória, à medida que ele confia e crê no poder divino que está a seu dispor.

O poder da regeneração
A doutrina da regeneração não é uma filosofia traçada pela sabedoria humana, mas uma mensagem expressa através de uma vida de poder que está à disposição do crente em todo o momento, à medida que se aproxima de Deus pela fé.
Apesar de terem à disposição esse poder, ao longo da jornada cristã, muitos têm se apegado a sistemas de ritos e regras, embora tivessem começado suas vidas em Cristo, conscientes do Seu poder sobrenatural que os conduziria a uma experiência nova. Aos poucos, sua fé espiritual foi substituída por um sistema de obras, ou seja, de dependência puramente humana, sem, no entanto, o real poder de Deus (Gl 3.23).
"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (G12.19-20).
Crucificados com Cristo, vivemos com Ele mediante a Sua vida ressurreta. A Sua presença em nós é como um manancial inesgotável que guia as nossas vidas, os nossos pensamentos, palavras e ações, no poder do Espírito Santo. Este poder irresistivel atrai o crente a Cristo para viver em total dependência dele. Encontramos alguns textos na Bíblia que expressam as verdades no que dizem respeito a sermos atraídos por Cristo

Atraído para Cristo: "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo"(Jo 12.32).
o poder divino passa através do crente para atrair outros para Cristo: "para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal" (2Co 4.11).
o poder divino atrai para a justiça: "Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2Pe 1.3).
o crente, no entanto, precisa aceitar a sua responsabilidade quanto à salvação e permanecer em Cristo. Assim como a vara só tem vida enquanto flui vida da videira na vara, o crente tem a vida de Cristo somente enquanto esta vida flui nele pela sua permanência em Cristo. A palavra grega aqui empregada é meno, que significa continuar, permanecer, ficar, habitar.
"Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." ao 15.5).

Para isso precisamos, então:

- Conservar a Palavra de Deus continuamente em nossos coração e mente, tendo-a como guia das nossas ações.
- Obedecer os mandamentos e permanecer no amor de Cristo.
- Conservar uma vida limpa, mediante a palavra, resistindo a todo pecado, ao mesmo tempo submetendo-se à orientação do Espírito Santo (Rm 8.14; GI5.16; Ef 5.16; 1Pe 1.22).
Entendemos então que a quantidade de poder e de vida que o crente utiliza é, indiscutivelmente, proporcional à sua união com Cristo - a fonte desse poder. As vitórias do cristão são determinadas pela comunhão que tem com Cristo. Se andar unido a Cristo, permanecendo em real comunhão, haverá abundante poder. Se, por outro lado, limitar sua comunhão com Cristo, terá vitórias limitadas em sua vida.
Seguindo essa linha de pensamento, perguntamos:

"Por que às vezes o crente demonstra estar vazio?".
A resposta não é determinada pela fonte do poder, mas, sim, pela pessoa que o recebe e esse poder é o mesmo que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Trata-se do próprio Deus habitando o corpo do crente.
"e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos ... " (Ef 1.19-20).
"Ora, aquele que é poderoso pra fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós" (Ef 3.20).

A evidência da regeneração
Pelo fato de a regeneração ser um milagre invisível, efetuado por Deus no homem, ocorrem duas dificuldades relevantes para uma reflexão:

- A primeira, relacionada com os crentes professos mas não verdadeiros, que afirmam ser nascidos de novo, mas permanecem no pecado.

- A segunda se relaciona aos crentes verdadeiros, mas, que têm uma fé vacilante no que tange à experiência da salvação; suspeitam constantemente que suas lutas nas tentações e sua falta de perfeição parecem indicar que nunca tenham recebido uma nova natureza.

Na verdade, o que leva o crente a vencer o mundo é a sua fé no poder divino. Através dessa fé, ele vê as realidades eternas, que o levam a experimentar o poder de Deus, tendo o suficiente para vencer o maligno e o poder das trevas que opera nas regiões celestiais. "porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (lJo 5.4).

A natureza divina no crente
Muitos crentes sabem o que é uma vida vitoriosa, mas quando passam por lutas contra as tentações e o pecado, começam a duvidar da sua experiência de salvação. É necessário termos o entendimento que muitas lutas advêm do fato do crente ter agora a natureza divina em seu interior. O homem era, anteriormente, inimigo de Deus, vivendo em comunhão com o mundo e com o pecado (Tg 4.4), mas, após receber a natureza divina, está em paz com Deus, produzindo frutos, no temor do Senhor (GI5.22).

A existência das duas naturezas é a razão da luta do crente contra o pecado:
A velha natureza tentando voltar ao passado da escravidão, enquanto que a nova tenta manter sua autoridade através do poder do Espírito Santo que opera na vida do crente. Essa luta interior, entretanto, não pode ser motivo de medo e de perda de estímulo, porque Cristo nos capacita agora mesmo a vivermos em vitória sobre o pecado.
"Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões ... mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos ...a Deus, como instrumentos de justiça" (Rm 6.12-13).
Mesmo se houver um tropeço e o inimigo tirar proveito disso, o cristão tem a oportunidade de voltar-se a Cristo, confessando o seu pecado e buscando em Deus o perdão. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1.9).

Os resultados
- O perdão divino e a reconciliação com Deus.
- A remoção da culpa (purificação) e a destruição do poder do pecado, a fim de vivermos em santidade.

Ninguém está isento do pecado. Neste caso, não podemos confundir a verdadeira natureza da salvação pela graça com a ideia humanista de que a salvação se obtém mediante a perfeita obediência à lei. A salvação pela graça não exige demonstração de equilíbrio numa corda bamba; pelo contrário, ela provê um caminho bem iluminado que conduz ao céu, mas, mesmo andando por este caminho iluminado por Cristo, podemos ter a necessidade de purificação pelos pecados cometidos: "Se, porém, andarmos na luz ...
O sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado" (I]o 1.7). Isso não quer dizer que a graça seja tolerante com o pecado. Pelo contrário, os casos do pecado são exceção. E não a regra, na vida do crente. "Todo aquele que é nascido de Deus não vive na pratica do pecado" (I]o 3.9). A regeneração não tem nada a ver com que a pessoa faz, mas, sim, com que ela é. (2Co 5.17).
Vida Frutífera
Produzir frutos tem a ver com aquilo que nos tomamos e não apenas com o que fazemos. Vimos anteriormente que o novo nascimento é evidenciado por uma nova atitude para com o pecado e se manifesta com uma nova atitude em relação a Deus. A vida nova, que tem lugar pela regeneração, pode ser comparada a uma semente plantada no coração, que brotará frutos especiais.
"A ordenar acerca dos tristes de Sião que lhe dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, vestido de louvor por espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado" (Is 61.3).
o Novo Testamento declara esse alvo para o crente
Boas obras não produzem salvação, nem constituem o meio de assegurá-la e mantê-la: "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.10). No entanto, como evidência da regeneração e de que, de fato, o crente vive para Cristo, as boas obras fazem parte e estão incorporadas incessantemente na vida do crente. Segundo Paulo,
"O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longaminidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (GI5.22-23).
Evidências da regeneração
A regeneração apresenta algumas evidências que são características de quem agora passa a ter uma nova vida em Cristo:

a) Dar frutos.
"Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus (Mt 7.17).

A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ,ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce" (Tg 3.8-12).

b) Vitória sobre o pecado e o mundo.
"Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus" (lJo 3.9).
" ... porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé; sabemos que todo aquele que é nascido deDeus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca." (1Jo 5.4,18).
c) Santidade. 
"Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele". (1Jo 2.29).

d) Amor.
"Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte." (I]o 3.14).

e) Temor a Deus. 
"Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca." (IJo 5.18).

f) Renovação da mente.
"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."(Rm 12.2).
< b>g) Boas obras: evita o mal e pratica a misericórdia.
"A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo". (Tg 1.27).

O símbolo da regeneração .
Um símbolo que representa a regeneração sem dúvida ressalta a morte para vida passada antes de Cristo, portanto o ato do batismo na imersão representa a morte, e a emersão representa a ressurreição com cristo para uma nova vida.

O significado do batismo 
O batismo em águas é um acontecimento de suma importância na vida de todo o crente em Jesus Cristo. Através do batismo é que nos testificamos que somos salvos e que não vivemos mais para o mundo.
O objetivo do batismo em água é dar testemunho público, perante a igreja e o mundo, de nosso caráter cristão. Este rito por imersão total é um ato de fé do crente afirmando que morreu para a velha vida e ressuscitou para urna nova vida.

"Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida" (Rm 6.4).
É importante salientarmos que a água não tem o poder de regeneração. O batismo em água é apenas um ato simbólico e a água equivale a um simples banho se não for acompanhado de uma consciência verdadeiramente regenerada, segundo a fé. Apesar de simbólico, o batismo é necessário devido a algumas razões, as quais veremos a seguir.

É um mandamento de Cristo

"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho, e do Espírito Santo." (Mt 28.19).
"Arrependei-vos, e cada um de vós sela batizado." (At 2.38).
"E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo." (At 10.48).

É um ato público de fé

"Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado."(Mc 16.16).
"Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória• do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." (Rrn 6.4).